5 estratégias para fazer sua pequena empresa decolar 

5 estratégias para fazer sua pequena empresa decolar 

Começar qualquer atividade nova é difícil. Iniciar uma empresa do zero, então, reserva muitos desafios ao empreendedor.  

Enquanto alguns não se arriscam esperando o momento certo ou a chegada daquela ideia genial para empreender, outros podem sonhar demais e esquecer do planejamento. 

Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae-SP/ Gestão Estratégica a partir do estudo Sobrevivência de empresas no Brasil – 2016 (Sebrae-NA), no Estado de São Paulo, a taxa de sobrevivência de novas empresas é de 76,3%. Isso significa que de cada 4 empresas abertas, aproximadamente 1 fecha antes de completar 2 anos no mercado. 

Diante deste cenário, é preciso se munir de qualificação e planejamento para poder alçar voo em direção ao seu objetivo. 

Nós reunimos aqui 5 estratégias que você deve adotar para que sua empresa decole. Mãos à obra! 

 

1. CONHEÇA SUA ESSÊNCIA E ENTENDA QUEM É SEU CLIENTE 

Quem quer vender para todo mundo, não vende para ninguém. Toda empresa precisa ter claros seus valores e saber o que de fato ela quer entregar. Uma empresa de furadeiras vende muito mais do que um equipamento, vende um furo na parede e, mais ainda, vende um quadro pendurado naquele ambiente. 

Por isso, para que o mercado enxergue você, é preciso fazer um exercício de introspecção primeiro e descobrir o que você está de fato oferecendo além do óbvio. 

Saber mais sobre o que você vende e quais os valores que vão balizar a entrega ao cliente é o primeiro passo. O segundo passo é entender quem é o seu cliente ideal. 

Se você tiver apoio de uma empresa de marketing pode fazer o passo a passo para desenhar quem é sua buyer personaNeste processo, através de entrevistas e pesquisas, traça-se um perfil rico em detalhes que envolvem informações genéricas como idade, sexo, interesses, mas também traz fatores comportamentais. Quando temos este desenho é muito mais fácil de criar uma comunicação assertiva em todo o nosso marketing e acelerar as vendas. 

Mas não se intimide se você achar isso muito complicado. O importante é entender quais são as dores do seu cliente para fazer o link de uma solução com o seu produto.  

Para começar, faça uma lista simples do que leva o consumidor até você. Qual problema ele está tentando resolver? Como seu produto melhora a vida dele? 

Entendendo o valor real que seu serviço ou produto cria na vida dos clientes você poderá usar estas informações tanto na comunicação nas redes sociais, como no momento da venda em si. 

 

Leia também este artigo sobre cultura centrada no cliente:  https://espacocerto.net.br/construir-uma-cultura-centrada-no-cliente-nao-e-mais-opcao-e-uma-questao-de-sobrevivencia/ 

 

2. TENHA PROCESSOS 

Por menor que seja sua equipe, e isso inclui os casos em que a equipe é apenas você, é fundamental ter processos. 

Pense que um dia sua empresa vai crescer e já estará tudo pronto para você delegar as tarefas operacionais. Além disso, fica nítido para o cliente quando há uma organização no atendimento dele. De forma inconsciente ele dará mais valor ao seu serviço e entenderá que você pode cobrar mais por ele, já que não se trata de improviso. 

Desenhe as etapas pelas quais o seu cliente passa, ou seja, a jornada dele desde o primeiro contato até o pós-venda. Quais são os pontos de contato que ele tem com a sua empresa? O que pode dar errado, ou seja, quais são seus gargalos? Como você pode munir o cliente de informações em uma etapa para que ele esteja preparado para a próxima? 

Além de mapear a jornada do cliente, é importante definir checklists internos e fluxos de trabalho para que as coisas não se percam pelo caminho. Quer algo mais desagradável do que pedir ao cliente alguma informação ou documento que ele já forneceu anteriormente? 

Documente-se e organize-se. Você só tem a ganhar com isso. 

 

3. NÃO FIQUE PRESO NA OPERAÇÃO 

Claro que a realidade de quem precisa ser todos os departamentos da empresa de uma só vez não é tão simples, mas desde o início é importante pensar como gestor. Se você resolveu abrir uma empresa não deve ser porque gosta de operar algum processo e sim porque queria gerenciar uma operação macro e crescer. Mas se esse não é o caso, então você apenas criou um emprego para você mesmo. 

Se seu sonho é criar uma empresa que gere novos empregos e riqueza para sua comunidade, então você precisa se enxergar como personagem estratégico nesta história. Seu tempo vale muito e aos poucos você deve buscar formas de delegar as tarefas mais simples da sua operação. 

Se ainda não é o momento de ter funcionários você pode pensar em terceirização. É possível contratar, por exemplo, uma assistente virtual para fazer seu financeiro, emitir notas ou realizar cotações. O atendimento telefônico com gestão de recados pode ser contratado em um escritório virtual. Saiba mais em https://espacocerto.net.br/escritorios-virtuais/ . 

O fato é que você precisa encontrar tempo para se dedicar à estratégia da empresa também. Enquanto você for apenas um bombeiro, apagando incêndios o dia inteiro, nada de muito diferente vai acontecer.  

 

4. INVISTA EM NETWORKING E PARCERIAS 

A cara da sua empresa é você! Inevitavelmente as pessoas ligarão a sua imagem à do seu negócio. Isso quer dizer que você precisa ser visto e lembrado. Seus contatos precisam saber o que você está fazendo e o que você oferece. 

Aquecer sua rede de contatos não é algo tão automático. É preciso dedicação e um objetivo claro também. Caso contrário você pode ganhar uma gastrite com vários cafezinhos e nada mais. 

Networking é sobre cultivo de relações e isso leva tempo. Falamos mais sobre isso neste artigo: https://espacocerto.net.br/networking-voce-e-fazendeiro-ou-cacador/  

No entanto, você pode pensar em como prospectar parceiros de forma mais objetiva. Pense em quais segmentos atuam junto do seu. Se você tem uma loja de decoração, pode buscar contato com arquitetos e designers de interiores, por exemplo. Forme um time que ajude você a captar novos clientes, ganhe a confiança deles e garanta que eles obtenham benefícios com a parceria.  

 

5. APOSTE EM UM AMBIENTE DE TRABALHO INSPIRADOR 

Quando estamos produzindo, tudo pode influenciar nosso desempenho: temperatura, odores, cores das paredes, internet de qualidade, equipamentos adequados, mobiliário ergonômico, entre outras coisas. 

Tanto as grandes como as pequenas empresas sempre estarão em busca de reduzir custos, mas na empresa menor qualquer pequena diferença pode significar sucesso ou fracasso no final do mês. Porém é preciso enxergar que o ambiente de trabalho pode ser também um investimento na qualidade do resultado que você vai obter.  

A locação tradicional está passando por grandes transformações. Em pesquisa realizada pelo Juicy Santos no início da quarentena com empreendedores de Santos, 76,1% afirmaram que estavam repensando seu aluguel para o futuro e 30% acreditavam que coworkings, escritórios compartilhados e virtuais seriam uma ferramenta importante no enfrentamento da crise. Confira mais sobre a pesquisa em:  https://espacocerto.net.br/aluguel-comercial-em-santosdepois-da-pandemia/ 

Com crise ou sem crise, o fato é que os escritórios compartilhados já eram uma tendência e podem ajudar os empreendedores em momentos de crescimento ou retração. Leia mais em: https://espacocerto.net.br/o-coworking-como-seu-aliado/ 

Os coworkings oferecem contratos flexíveis e excelente custo-benefício porque isentam você de contratar equipe de recepção, limpeza, TI, manutenção e as despesas como luz, condomínio, internet, telefonia e cafezinho já estão inclusas. 

Observe que em termos financeiros o coworking vai ajudar o pequeno empreendedor a ter despesas previsíveis e flexíveis conforme o seu momento e, além disso, vai oferecer um ambiente de trabalho estruturado para que a equipe possa se dedicar totalmente ao negócio. 

Ao procurar um coworking é aconselhável observar se ele tem a sua identidade e se oferece instalações que atendem suas necessidades. Algumas coisas para observar são: 

  • Localização 
  • Estacionamentos e facilidades nas redondezas 
  • Segurança 
  • Quantidade e tamanho das salas de reunião 
  • Oferta de lockers e cabines telefônicas 
  • Qualidade da internet 
  • Atendimento e organização da equipe do coworking 
  • Serviços inclusos no plano  
  • Avaliações na internet 

 

Se você é advogado, pode conferir mais sobre os custos de montar um escritório no artigo que fizemos especialmente com este tema: https://espacocerto.net.br/quanto-custa-montar-um-escritorio-de-advocacia/ 

 

E então? Destas 5 estratégias, qual você está colocando em prática? Lembre-se que o empreendedor deve se posicionar como gestor e se programar para acompanhar indicadores da empresa, bem como seu funcionamento. Melhorias são contínuas e dependem do olhar de quem está à frente do negócio.    

A pesquisa completa sobre o panorama de pequenos negócios você pode conferir neste link: https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/Pesquisas/Panorama_dos_Pequenos_Negocios_2018_AF.pdf