Diante do avanço tecnológico e da preocupação cada vez maior com o meio ambiente, novas estratégias de consumo começaram a surgir. Nesse sentido, entender o que é economia compartilhada e suas soluções faz toda diferença!
Ao longo dos últimos anos, o consumidor tem se surpreendido com os serviços que têm ganhado o mercado. Diversas demandas do dia a dia passaram a ser atendidas com maior praticidade, agilidade e flexibilidade.
Basta pensar na forma como você se desloca, como se alimenta, onde se hospeda quando tira férias e por aí vai!
Com o advento de aplicativos cada vez mais dinâmicos e capazes de realizar feitos surpreendentes, o cenário da economia também mudou.
Por isso, se você quer saber mais sobre esse assunto, fique por aqui até o final!
O que é Economia Compartilhada?
A chamada economia compartilhada é um modelo econômico estruturado justamente sobre esse novo padrão de consumo colaborativo, onde as atividades se baseiam no compartilhamento, seja através de troca ou aluguel.
Embora as empresas que lideram esse setor já tenham se tornado marcas mundialmente conhecidas, o foco desse formato é o compartilhamento de recursos humanos e as interações de pessoas que podem se beneficiar.
Grande parte desse movimento teve início após a crise mundial de 2008. Desde então, a escassez se tornou pauta e o conceito de Economia Compartilhada veio à tona.
A partir daí, as pessoas começaram a perceber que era possível fazer uma renda usando algo que já tinham e compartilhando com quem estava à procura desse mesmo bem.
Resumidamente, diante da dificuldade, a finitude dos recursos — em especial os naturais — pôde ser notada e sentida de forma mais evidente por quem parecia estar de olhos fechados para tal realidade.
Quais são as características da Economia Compartilhada?
Ainda que tudo tenha surgido das relações entre pessoas, existem instituições norteadas por princípios corporativos. Tais empresas, nesse caso, costumam apresentar algumas características em comum:
- O foco do seu modelo de negócios é o acesso a bens que estão sendo pouco utilizados;
- Processos que beneficiam o consumidor, permitindo que ele acesse bens e serviços;
- Negócios construídos em redes descentralizadas e marketplaces.
O intuito é gerar, através dessas premissas, a sensação de benefício mútuo e responsabilidade coletiva.
Aliados à tecnologia, esses preceitos se tornam palpáveis e são concretizados por meio de sites, plataformas, aplicativos, etc.
Como funciona esse modelo econômico?
De acordo com estudiosos que se debruçam sobre o assunto e entendem o que é economia compartilhada com maior profundidade, o modelo contempla três opções de sistemas:
- Mercado de redistribuição: se baseia na ideia de remanejar itens de onde não estão tendo um fim útil para locais em que serão necessários. Como por exemplo, os brechós.
- Estilo de vida colaborativo: neste caso, o sistema reúne uma comunidade que tem o objetivo de compartilhar bens, serviços, espaços ou o próprio tempo. Para ilustrar, podemos citar os escritórios de coworking, com profissionais que dividem o mesmo espaço;
- Sistemas de acesso a produtos e serviços: aqui, o usuário paga para ter acesso a um produto ou serviço durante um período. Como os imóveis disponibilizados para locações de curta duração, em feriados ou finais de semana.
Conheça 4 exemplos de Economia Compartilhada
Inseridos no universo da economia compartilhada estão aplicativos de transporte, monitoramento de trânsito e entrega, locação de apartamento e muito mais!
Confira agora 4 exemplos que você deve conhecer ou que pelo menos já ouviu falar:
1. Venda de produtos usados
Integrando o sistema do mercado de redistribuição, essas empresas fazem com que um item usado chegue às mãos de outra pessoa que precisa, beneficiando todas as partes envolvidas no processo.
A ideia do brechó continua sendo válida aqui, porém, podemos ampliá-la, considerando os brechós online, como o Enjoei, a OLX e o Mercado Livre, que conectam quem está se desfazendo de um bem com quem precisa comprar esse mesmo item.
2. Entrega de alimentos
Provavelmente, o primeiro nome que veio à sua mente só de ler o subtítulo foi “iFood”.
A empresa brasileira surgiu em 2011 e mostrou ser possível abandonar aquele monte de panfleto e imã de geladeira com telefones e cardápios de restaurantes por um aplicativo que permite ter acesso a diferentes opções na palma da mão.
Possibilitando que pessoas com moto ou bicicleta encontrem aí uma solução financeira (embora o regime de trabalho tenha ressalvas que devem ser consideradas devido à falta de regulamentação), o app ilustra bem o conceito de economia compartilhada.
Além do iFood, existem outros exemplos, como o Uber Eats, o Glovo e o Delivery Much.
3. Entregas em geral
Seguindo a mesma lógica de delivery de comida, os aplicativos de entregas em geral não ficando restritos à alimentação. Alguns bons exemplos são o Rappi e a Loggi.
Diferentes tipos de produtos podem ser entregues através dessas ferramentas. O estabelecimento disponibiliza um profissional que fica responsável por separar o seu pedido, que chega à sua casa em poucos minutos.
4. Transporte
Por fim, outra categoria muito famosa e que deixa bastante claro o que é economia compartilhada e como funciona o sistema, é o famoso Uber. O aplicativo é um dos líderes do mercado, ao lado do 99.
As ferramentas se enquadram no modelo de economia colaborativa porque quem tem um carro pode usá-lo como meio de transporte de passageiros.
Assim, de um lado a pessoa que precisa se deslocar ganha e o motorista também, fazendo renda.
Existem ainda, outros aplicativos voltados a viagens, como o Buser e o BlaBlaCar. No caso do Buser, a diferença é que o transporte é feito através de ônibus intermunicipais.
O BlaBlaCar, por sua vez, conecta pessoas que estão indo para o mesmo lugar, facilitando a dinâmica de carona. Assim, o motorista tem parte dos seus gastos cobertos e o passageiro paga mais barato do que se viajasse sozinho.
A relação entre Coworking e Economia Compartilhada
Para concluir, entender o que é economia compartilhada é fundamental para o futuro de qualquer negócio. Afinal, conforme a tecnologia evolui, mais esse sistema se fortalece, ganhando novas funcionalidades.
Além disso, estar atento às transformações do mercado é imprescindível para ter novas ideias e manter uma empresa, independentemente de qual seja seu setor de atuação, atualizada e alinhada às demandas do público.
A transformação que vem sendo promovida pelos coworkings deixa bastante evidente que as necessidades dos consumidores — que estão cada dia mais exigentes — mudam.
Hoje, profissionais estão em busca de ambientes confortáveis, com infraestrutura adequada, com serviços já inclusos no aluguel e, principalmente, um lugar capaz de fomentar a produtividade.
Surge aí a ideia de compartilhar um mesmo espaço com tudo isso disponível a custos acessíveis e com planos que atendem a diferentes preferências e exigências, a fim de transmitir maior credibilidade ao mercado.
Logo, os espaços colaborativos são excelentes exemplos de economia compartilhada, onde estão reunidos empreendedores dispostos a trocar experiências e contribuir com outros negócios.
Portanto, quem está em busca de um ambiente devidamente preparado, com toda estrutura para receber seu empreendimento com excelência e profissionalismo, o coworking é a escolha certa!
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